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N​ã​o sou a mesma pessoa todos os dias

by Ola Haas

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    Digipack janota, com direito a booklet impec, com as letrinhas todas. Artwork incrível de Eduardo Martins!

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1.
Rock corporativo O melhor soporífero Para ser ouvido Quero esse comprimido Fico ressentido Até ao infinito Rock corporativo Quem é o vendido? No rock corporativo Tudo vendável, tudo vendido Tudo vendável, tudo vendido Rock corporativo O melhor soporífero Para ser ouvido Quero esse comprimido Fico confundido E com falta de guito Rock corporativo Quem é o vendido? No rock corporativo
2.
Biturbo 01:30
Fomos à província Biturbo exagerado Deitados na planície Consumo consumado Latente preguiça Perigo anunciado Faça-se justiça Anti-mundo afundado Uma onda atrás da outra Uma onda atrás da outra Uma onda atrás da outra Fica a lição Fica a canção A vomitar no pavimento Fico embaraçado Estranho movimento Camone camuflado Falta o suplemento Pranto balbuciado O futuro é o momento O futuro é o passado Uma onda atrás da outra Uma onda atrás da outra Uma onda atrás da outra Fica a lição Fica a canção Fica a lição Fica a canção Fica a lição Fica a canção Fica a lição Fica a canção Fica a lição Fica a canção Afinal não estava aguada Afinal não estava aguada Afinal não estava aguada Província conspurcada
3.
Narcisa 02:29
Narcisa da mercearia Não vende fruta É tudo mentira Nem olá Nem bom dia Mas que bela companhia Nem olá Nem bom dia Sempre de cara trancada A ver a rua sentada Voz de cana rachada Não vende nada Voz de cana rachada No 30 da Pasteleiro Fica a gralha pendurada no poleiro No 30 da Pasteleiro Fica a gralha pendurada no poleiro Digo sempre olá primeiro Não conheço a tua história Dou a mão à palmatória Não conheço a tua história Dou a mão à palmatória Não conheço a tua história Dou a mão à palmatória Não conheço a tua história Dou a mão à palmatória
4.
A Queda 02:40
Transcendente assassinato Num cenário açucarado Deste crime nasce algo Flores mortas no asfalto Revejo-me na tua escolha Mais uma efígie a arder Chega a hora, rebenta a bolha Tenho algo a dizer Tenho algo a dizer Tenho algo a dizer Nem sei o que dizer Tenho algo a dizer E que moral tenho eu Fim de era, hobbyista Mas doí, algo morreu E eu consigo ser narcisista E eu consigo ser narcisista Às vezes Há vezes Em que consigo ser narcisista Espero que te paguem bem Tenho algo a dizer Tenho algo a dizer Terei algo a dizer? Eu nem sei o que dizer Terei algo a dizer? Eu nem sei o que dizer Terei algo a dizer? Eu nem sei o que dizer Eu nem sei o que dizer
5.
Fleuma 02:08
A ralhar não se aprende Gozando muito menos O tempo não entende Ser mundano e lento Submissos ao império Ignoro o rei na barriga Mouco a decreto régio Tão útil quanto lombriga Submissos ao império Do topo vive se bem Acha que é pai e mãe Do topo vive se bem Acha que é pai e mãe Comprimento do meu cabelo Não é nada contigo Sentimento de pele ao pelo Penso, mas não digo Fala de pobreza Com todos os seus milhões Vende com certeza Integridade por tostões Aponto o dedo à realeza Prostitui-se por audiência Manchete de pureza É preciso paciência Coisas coisas coisas só se faz Quando toca à pele Onde estará o capataz Quando acabar o mel? De peito a vibrar Leito por queimar Do mar conselho aceito Está na hora de bazar Entre Chelas e o Olival Até o sol tem mais brandura Entre a Emídio e a Marechal Só me fodem a Candura Entre Chelas e o Olival O negrume não tem cura Entre a Emídio e a Marechal Já cheira a ditadura
6.
Pões uma ligadura No meu dedo partido Candura perdura Ou de sina decidido Volto às origens Ainda deprimido Face às efígies Ainda iludido Círculo completo De ideias drenado Forço o complexo Sinto-me enganado Quem quero ser Não pode ser forçado A jóia de viver É ter-te ao meu lado Senhora Foquinha Tu és a rima
7.
Jesus não deixes demónios me acordar Embala-me até o dia chegar Eu sinto que no ar há algo ruim Que quer entrar dentro de mim Os gangster's não vão para o céu Nem vão ver a face ou a glória de Deus O rei é Cristo, eu não sou ninguém Abram-me a porta eu porto-me bem Alguém gritava, ninguém ouviu Havia trovoada, estávamos em Abril Até o seu maior rival chorou quando ele saiu O Rei da Ala tornara-se um velho louco e senil Dizem que viu a cabra quando estava no covil Dizem que foi um guarda quem lhe deu Largactil Ninguém o visitava, nem a mulher que o pariu Todo o dia ele cantava, a mesma canção Os gangster's não vão para o céu Nem vão ver a face ou a glória de Deus O rei é Cristo, eu não sou ninguém Abram-me a porta eu porto-me bem Abram-me a porta Eu porto-me bem Abram-me a porta Abram-me a porta Abram-me a porta Eu porto-me bem Eu porto-me bem Eu porto-me bem Abram-me a porta Eu porto-me bem Abram-me a porta Abram-me a porta Abram-me a porta Eu porto-me bem Eu porto-me bem
8.
Massaja-me as têmporas Que eu já estou todo stressado Eu já sou só pálpebras Mas não sinto o cansaço Somos fogo e gasolina Balas de plasticina Somos fogo e gasolina Balas de plasticina Somos fogo e gasolina Balas de plasticina Brilhantes e purpurinas Balas de plasticina
9.
Não funciono de manhã Fora de prazo Quero a de lã E mais um abraço Não funciono de manhã Fora de prazo Quero a de lã E mais um abraço À hora chegada Só mais uma acha Quem dera chaga Não funciono de manhã Fora de prazo Quero a de lã E mais um abraço Não funciono de manhã Fora de prazo Quero a de lã E mais um abraço À hora chegada Só mais uma acha Quem dera chaga À hora chegada Só mais uma acha Quem dera chaga Que ego afaga? Que ego afaga? Só mais uma acha Só mais uma acha
10.
Shots da casa Na velha Barraca Deitados na curva Visão turva Aguenta os cavalos Olha a vista Oh! Este ar húmido Microclima Nublado agrada Quando a preguiça agarra Saudades da nortada Saudades das noitadas Projétil do jantar No carro da tua mãe Mangueirada de madrugada Não conto a ninguém O preço de criar memórias A tempo de florescer Ficam as histórias Só falta crescer Ficam as histórias Só falta crescer Saudades da nortada Saudades das noitadas Saudades da nortada E eu não quero crescer

credits

released November 3, 2023

Baixo e Voz: Miguel Freitas
Bateria e Coros: André Isidro
Letras: Miguel Freitas, exceto “O Rei da Ala”, por Allen Halloween
Teclado em "A Queda" e “Nortada Areia Branquense”: André Isidro
Produção: André Isidro e Miguel Freitas
Mix e Master: André Isidro
Fotografia de capa: Miguel Freitas
Artwork: Eduardo Martins

Gravado no Duck Tape Melodies, entre 2022 e 2023

Ola Haas agradece a: Diana Monteiro, André Isidro, Maria João Freitas, Catarina Baptista, João Conceição, Tomás Freitas, João Ribeiro, Francisco Fidalgo, Eduardo Martins, Martim Brito, Manel Lourenço, Miguel Rocha, Flur Discos e Mimi Morango

Completely the Same Records, 2023

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Ola Haas Lisbon, Portugal

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